quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A Batalha Pela Verdadeira Adoração

Pr. Isaías Lobão Pereira Júnior

Mas vem a hora e já chegou em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito e importa que os que o adoram, o adorem em espírito e em verdade. João 4:23-24.

Estou impressionado com a fragilidade da igreja. Muitos foram enganados pelos “novos adoradores”, que conduziram a Igreja para águas sujas e tempestuosas. A religiosidade evangélica moderna está à procura de um deus utilitarista e manipulável. Ao contrário do que se ensina hoje, a verdadeira adoração não é um tipo de ocultismo, recheado de citações bíblicas, que objetiva conquistar a vontade de Deus, mas é servir, fazer a vontade e a obra de Deus.

A urgente necessidade da igreja hoje é de maturidade. Queimam em meu coração as palavras de Richard Foster, e eu não me canso de repeti-las: “A superficialidade é a maldição de nosso tempo; a necessidade urgente hoje não é de um maior número de pessoas inteligentes, ou dotadas, mas de pessoas profundas”.

Adoração é o reconhecimento, pelo homem finito, do valor infinito de Deus. É prostrar-se perante Ele, e compreender e reconhecer Sua grandeza e poder infinito. A adoração bíblica é centralizada em Deus e não nos seres humanos. Ela não tem por objetivo primordial edificar, elevar, purificar ou consagrar os adoradores. Esses resultados são secundários. O propósito da adoração é glorificar a Deus.

Na adoração, visualizamos a origem da nossa existência e o destino para o qual fomos chamados. Em sua adoração, o crente constata que é livre. Temos as palavras de pessoas libertadas, resgatadas. Diante de Deus somos livres para falar, livres para orar, livres para confessar e revelar os segredos de nosso coração. Livres para cantar, louvar e adorar.

O crente foi liberto por Cristo Jesus, e por isto ele pode adorar a Deus, num encontro sagrado em que Deus concede perdão, auxílio, consolo e direção. Então respondemos com louvor, freqüentemente recordando os grandes atos redentores de Deus.

Temos que reconhecer em nosso relacionamento com Deus, que Ele não pode ser subjugado por nós. Ele é soberano e grandioso. Sempre que alguém aspira de algum modo “exercer poder” sobre Deus, afetar ou influenciá-lo por intermédio de obras das mãos humanas, a verdadeira adoração é destruída.

Queira Deus que nós estejamos entre os verdadeiros adoradores, que Ele vem tanto buscar.

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