"Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus". Ele não Se apegou a esta igualdade que tinha com Deus como um prêmio que jamais deixaria ir-se, "mas aniquilou-se a si mesmo". Continuava sendo Deus em Sua plenitude; mas deixou de lado os sinais, a insígnia, a pompa e a glória disso tudo. Desceu à terra como incógnito, por assim dizer. "Tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens." "Ora isto - ele subiu - que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?" significa que Ele veio dos mais altos palácios reais do céu ao ventre da virgem, à terra, na forma de homem, na forma de servo, com toda a pobreza e com tudo o que caracterizava o lar para o qual Ele veio. Dêem rédeas à sua imaginação inspirada e contemplem este drama da redenção. Ele desceu para defrontar-Se com os inimigos que nos derrotaram, e especialmente o poderoso adversário que nos mantém na escravidão.
Mas Ele não somente tomou para Si a forma de servo e Se fez semelhante aos homens, pois lemos a seguir: "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte". Fazemos uma pausa aqui, por um momento, para ressaltar este elemento de obediência que caracterizou a Sua vida toda. Ele veio para empenhar-Se num conflito terrível; ainda quando Ele era um bebê, o Rei Herodes tentou matá-lo. "Um segundo Adão para o combate e para o resgate veio." Considerem também o Seu conflito com o diabo. Depois pensem também em Sua obediência aos Seus pais. Ele foi obediente, apesar de ser o Filho de Deus. Recordem como, aos doze anos de idade, no templo, Sua mãe e José O encontraram "assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os", e O censuraram (Lucas 2:46). E lhes disse: "Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?" Embora Ele conhecesse os "negócios" do Seu Pai, foi obediente a José e Maria. "Sendo obediente." Procedeu assim porque isso fazia parte da luta. Sujeitou-Se ao batismo, apesar de não ter feito nada de errado e não ter nenhuma necessidade de ser batizado. Recordem o que João Batista Lhe disse. Mas Ele estava Se identifican¬do com o Seu povo, pelo qual Ele ia lutar. Ele foi tentado pelo diabo. Durante quarenta dias e quarenta noites no deserto, Ele esteve em combate singular e mortal com o principal inimigo. Pensem na oposição dos fariseus, dos escribas, dos saduceus e dos doutores da lei. Tudo isso faz parte do drama da redenção e da luta, do conflito para libertar o Seu povo. Ele "desceu" para fazer isso. "Ele se tornou obediente" (VA). Nunca falhou; prestou perfeita obediência à vontade do seu Pai. Veio depois aquele terrível momento no Jardim do Getsêmani, quando Ele viu claramente o que a nossa redenção ia envolver, e clamou: "Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres". Obediência! Sim, "obediente até à morte, e morte de cruz". Ele foi até à cruz a fim de que esta vitória fosse completa.
Considerem de novo a palavra de Paulo aos colossenses: "E, despojando os princípios e potestades" (2:15). No Calvário eles puseram à mostra as suas últimas reservas. O diabo supunha que, se O matasse, ficaria livre dEle, e assim O derrotaria. Mas quando eles O estavam matando, Ele os estava destruindo. "Despojando os principa¬dos e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo." Foi morrendo e ressuscitando que Ele derrotou finalmente o diabo e todas as suas hostes. Ao mesmo tempo Ele enfrentou a lei: "Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz". Fazendo tudo isso, Ele morreu, e eles baixaram o Seu corpo e o sepultaram num túmulo.
Ele foi derrotado afinal? Sabemos a resposta, graças a Deus. Não houve derrota; foi sempre vitória, o tempo todo. Ele morreu e foi sepultado; os Seus amigos fizeram rolar uma grande pedra sobre a boca do túmulo, e os Seus inimigos puseram soldados para vigiá-lo. O inimigo parecia vitorioso, e tudo parecia estar perdido. Mas Ele "rompeu as ataduras da morte" e Se levantou triunfante sobre o túmulo. "Tragara foi a morte na vitória." Ele venceu a morte e o túmulo, de modo que podemos dizer com Paulo: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Jesus Cristo".
(Lucas 2:46). E lhes disse: "Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?" Embora Ele conhecesse os "negócios" do Seu Pai, foi obediente a José e Maria. "Sendo obediente." Procedeu assim porque isso fazia parte da luta. Sujeitou-Se ao batismo, apesar de não ter feito nada de errado e não ter nenhuma necessidade de ser batizado. Recordem o que João Batista Lhe disse. Mas Ele estava Se identificando com o Seu povo, pelo qual Ele ia lutar. Ele foi tentado pelo diabo. Durante quarenta dias e quarenta noites no deserto, Ele esteve em combate singular e mortal com o principal inimigo. Pensem na oposição dos fariseus, dos escribas, dos saduceus e dos doutores da lei. Tudo isso faz parte do drama da redenção e da luta, do conflito para libertar o Seu povo. Ele "desceu" para fazer isso. "Ele se tornou obediente" (VA). Nunca falhou; prestou perfeita obediência à vontade do seu Pai. Veio depois aquele terrível momento no Jardim do Getsêmani, quando Ele viu claramente o que a nossa redenção ia envolver, e clamou: "Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres". Obediência! Sim, "obediente até à morte, e morte de cruz". Ele foi até à cruz a fim de que esta vitória fosse completa.
Considerem de novo a palavra de Paulo aos colossenses: "E, despojando os princípios e potestades" (2:15). No Calvário eles puseram à mostra as suas últimas reservas. O diabo supunha que, se O matasse, ficaria livre dEle, e assim O derrotaria. Mas quando eles O estavam matando, Ele os estava destruindo. "Despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo." Foi morrendo e ressuscitando que Ele derrotou finalmente o diabo e todas as suas hostes. Ao mesmo tempo Ele enfrentou a lei: "Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz". Fazendo tudo isso, Ele morreu, e eles baixaram o Seu corpo e o sepultaram num túmulo.
Ele foi derrotado afinal? Sabemos a resposta, graças a Deus. Não houve derrota; foi sempre vitória, o tempo todo. Ele morreu e foi sepultado; os Seus amigos fizeram rolar uma grande pedra sobre a boca do túmulo, e os Seus inimigos puseram soldados para vigiá-lo. O inimigo parecia vitorioso, e tudo parecia estar perdido. Mas Ele "rompeu as ataduras da morte" e Se levantou triunfante sobre o túmulo. "Tragara foi a morte na vitória." Ele venceu a morte e o túmulo, de modo que podemos dizer com Paulo: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Jesus Cristo".
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