As Escrituras ensinam claramente que o homem, em seu estado natural, não-redimido e não-regenerado, é cego. "O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2Co 4.4).
Como qualquer homem pode ver e crer? A fim de responder a essa questão, Paulo faz uma analogia entre a antiga criação e a nova. Ele faz que nossos pensamentos retornem mi¬lhões de anos no tempo, ao caos primevo, quando a terra era "sem forma e vazia", e as "trevas cobriam a face do abismo".
Tudo era sem forma, sem vida, cheio de trevas, triste e vazio, até que a palavra criativa de Deus trouxe a luz e o calor, a forma e a beleza. O mesmo acontece com o coração do homem natural que não tem a Cristo.
O sombrio crepúsculo da natureza (sua razão e consciência) apenas alivia as trevas que, de outra forma, são impenetráveis, mas tudo é sombrio, vazio e frio, até que a ordem de Deus faça uma nova criação. "Pois Deus, que disse: 'Das trevas resplandeça a luz', ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo" (2Co 4.6).
John Stott
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