segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Derrubando seitas e heresias com apenas um clique no cérebro

Temos estudado a palavra de Deus nos últimos anos e observado como as seitas e heresias crescem a cada dia. As seitas, no conceito que adotamos, crescem em números de adeptos e as heresias, além das contidas no arcabouço doutrinário das próprias seitas, enchem diariamente os bancos de nossas igrejas cristãs.

O que vemos, em termos de heresias, é a total e descabida falta de conhecimento bíblico. Jesus disse (Mt 22.29) que nós erramos em não conhecermos nem as escrituras e nem o poder de Deus. Por exemplo, é comum pessoas se auto-intitularem apóstolos sem exercer tal ministério. Isso, por si só, é mentira e desonestidade. Tem igrejas que se estribam em símbolos judaicos, quando não somos mais judeus, nem gregos, nem servos (I Co 12.13), tem igrejas que condenam o uso de salões para se fazer reuniões, tem igrejas que se arvoram como donas das revelações, tem cantores que se passam por profetas e falam as coisas mais estranhas e fora da Bíblia, especialmente quando desconhecem a própria palavra de Deus, enfim, tudo se torna um simples reflexo da falta de conhecimento bíblico.

Mas, o que me leva a escrever neste momento é que as seitas, assim como as próprias heresias inseridas nas igrejas cristãs, não resistem muitas vezes a um único versículo, quando muito a dois,que contém a mesma idéia. Um único versículo consegue derrubar poderosas seitas, devido à simplicidade que existe na palavra de Deus.

Paulo escreveu em II Co 11.3: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” Ora, ser simples é ser cristocêntrico. É estar na verdade. Mas como os sentidos são corrompidos, alguns não conseguem ter a revelação da simplicidade. A simplicidade é vencida por um coração duro e também pela mentira. Paulo exorta-nos em II Co 4.4 que o diabo cega o entendimento das pessoas e, por isso, elas se tornam obcecadas em alguma mentira ou com alguma mentira. Por isso que o conhecimento da Bíblia é fundamental. Serve como escudo e proteção quando a mentira tenta criar alguma raiz em nós.

Por exemplo, vejamos a seguir alguns dogmas de seitas que apenas UM (ou dois) versículo já elimina a possibilidade de tal movimento não ser uma seita (à luz estrita da Bíblia Sagrada).


NOME DA SEITA:
Mórmons (A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias)
FATO OU DOGMA ENSINADO: O fundador do Mormonismo alega ter recebido uma revelação, na qual o Senhor instruiu a Igreja a dar ouvidos às suas palavras, como se fossem do próprio Deus.
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: Livro Nosso Legado página 15 Edição 1996
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: Galátas 1.9
“Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.”

NOME DA SEITA: Testemunhas de Jeová
FATO OU DOGMA ENSINADO: É argumentado pelas TJ que Jesus não ressuscitou com o seu corpo do sepulcro.
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: “..sua volta nunca poderia ser com o corpo humano” (livro “Poderá viver... página143)
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: I Coríntios 15.17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.

NOME DA SEITA: Adventistas do Sétimo Dia
FATO OU DOGMA ENSINADO: A guarda do Sábado
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna” . (EG White; Testemunhos Seletos, vol. III; Ed. Casa Publicadora; Tatuí – SP; 1956, pág.22).
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA:
Gálatas 4. 9 e 10 - Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.

NOME DA RELIGIÃO: Catolicismo Romano
FATO OU DOGMA ENSINADO: Intercessão de Maria
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: Dogmas católicos
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: I Timóteo 2.5
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

NOME DA SEITA: Espiritismo (todas as vertentes)
FATO OU DOGMA ENSINADO: Comunicação com mortos
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: Livro dos Espíritos (Allan Kardec)
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: Deuteronômio 18.10,11 e 12
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.

NOME DA RELIGIÃO: Islamismo
FATO OU DOGMA ENSINADO: O fundador do Islamismo alega ter recebido nova revelação, na qual o seu Deus (Allah) lhe transmite novas leis e doutrinas (Alcorão).
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: “Alcorão é a palavra de Allah, revelada a Mohammad, desde a Surata da Abertura até a Surata dos Humanos, constituindo o derradeiro dos livros revelados à humanidade.” Fonte: www.alcorao.com.br
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: Além de Gálatas 1.9, outro texto que derruba tudo isso é Apoc 22. 18 e 19.
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”.


Podemos, então, resumir essas idéias, para clarear nossos pensamentos a respeito.

Se o mormonismo como um todo é baseado tão somente nas novas revelações que teriam sido dadas a Joseph Smith, logo, pela Bíblia, é anátema (maldição). Pode-se argumentar o que quiser, tentar provar outras doutrinas, mas se a base já está maldita, imagina o que se seguirá.

Sobre as Testemunhas de Jeová, que negam a ressurreição como está na Bíblia, é interessante notar que nem eles existiriam caso Jesus não tivesse ressuscitado. Paulo simplesmente diz que tudo estaria perdido se Ele (Jesus) não tivesse ressuscitado, ou seja, nada adiantaria pregar o Evangelho. Assim, sem que o Evangelho tivesse tido sua propagação no início do século 1, muitas outras religiões inexistiriam, pois tiveram suas origens em desvios das doutrinas cristãs, com exemplo, as próprias Testemunhas de Jeová, cujo fundador foi um homem cristão.

Sobre a guarda do sábado, Paulo mostra CLARAMENTE que guardar dias (incluo aqui o Domingo, guardar domingo foi invenção do catolicismo romano) é rudimento pobre e fraco. Os irmãos na Galácia haviam sido evangelizados por Paulo, mas depois, com a influência de Pedro, passaram a realizar coisas do judaísmo, uma das quais a guardar os sábados. Ora, quando Paulo retornou àquela igreja e viu aquilo, ele ficou espantado e disse isso: “como vocês voltaram a essas práticas, rudimentos fracos e pobres??” . Assim, por mais que se tenham estudos, conferências, divulgações na TV, nas rádios, uma coisa os adventistas não podem: extrair essa palavra de Paulo. Guardar dias é tornar a rudimentos fracos e pobres.

Uma das rezas memorizadas feitas pelos católicos diz: “SANTA MARIA, MÃE DE DEUS, ROGAI POR NÓS PECADORES...” Ora, rogai é o mesmo que mediai, intervir por alguém. Mas apenas um versículo é suficiente para derrubar isso, pois se ela tivesse esse poder ou essa autoridade, certamente estaria no versículo mostrado anteriormente, I Tm 2.5. Ali diz que só um pode rogar por nós. Temos apenas UM mediador. Qualquer sincero que leia isso vai ficar com dúvida a respeito das funções de MARIA na vida de um cristão.

Quanto ao Espiritismo, a prática de consultar mortos é antiga e quando foi para os israelistas entrarem na Terra Prometida, Deus alertou sobre povos que habitavam aquelas regiões. Alguns desses povos tinham pessoas que se comunicavam com mortos. Independente de questionar se os espíritos eram ou não aqueles que diziam ser, a prática de se comunicar com eles foi proibida e foi considerada por Deus como abominação. Isso não mudou. Isso é abominação a Deus. Pelo menos, se a pessoa quer seguir a Bíblia, como fonte de verdade, deve abominar isso. A discussão de quem são ou quais as origens dos espíritos que se comunicam com pessoas é um segundo passo. O primeiro passo é derrubar a doutrina espírita alegando que a principal prática deles (comunicar-se com mortos ou desencarnados) é proibida por Deus e é abominação ao Senhor Nosso Deus.

Em relação ao Islamismo, dar-se-á o mesmo pensamento ligado ao Mormonismo. Isso implica em negar todo o resto tendo um começo equivocado. Segundo a Palavra de Deus, a qual nós cremos e nossa única base de fé, qualquer coisa que fosse acrescentada ou retirada depois que se concluiu o Novo Testamento não seria mais base de fé ou fundamento para o cristianismo. Com isso, ao aceitar um novo livro (Alcorão) em que novas revelações teriam sido feitas, estou negando o que Paulo disse aos Gálatas sobre um novo Evangelho e estaria incorrendo no erro de desobedecer ao que está em Apocalipse 22.18 e 19.

Finalizando, quero dizer que fundamentar ou criar uma doutrina usando apenas um versículo ou uma única idéia da Bíblia é extremante difícil, quiçá perigoso, pois se corre o risco do desvio doutrinário. Em contrapartida, a Palavra de Deus é tão sábia que, em um ÚNICO verso ou ÚNICA idéia, a gente desconstrói toda uma seita, todo um cabedal de falsas doutrinas e que por aquele único clique fica sem base. Isso é maravilhoso. O triste é que muitos estão cegos (II Co 4.4) para enxergar isso e queira Deus que você hoje ao ler esse artigo tenha um clique em sua cabeça que lhe traga luz sobre o que estás lendo.

As características Jeovistas

A seita Testemunhas de Jeová é mundialmente conhecida pelas suas publicações (revista Despertai! e A Sentinela) e pelo proselitismo feito de casa em casa visando geralmente os cristãos com pouco conhecimento bíblico e teológico.

Em sua "evangelização", apresentam uma série de versículos isolados do contexto, fazendo com que o indivíduo abordado questione sua fé com respeito, geralmente, quanto à Trindade, ao inferno eterno e à destruição da Terra. Quando questionados, ou quando tenta-se apresentar as realidades quanto as doutrinas e quanto a seita, afirmam que estão sendo perseguidos. O senso de perseguição é uma grande características das Testemunhas de Jeová. Estas, porêm, quando afirmam que estão sendo perseguidas, não lembram que suas publicações estão recheadas de ataques ao cristianismo ortodoxo. As testemunhas de Jeová são condicionadas a terem um preconceito pelos cristão, pois suas publicações são tendenciosas, e cheias de citações fora de contexto e de mentiras.

Possuem uma mensagem escatológica (o fim do mundo), o que é uma característica típica das seitas, bem como o elevado proselitismo.

Negam a doutrina da Trindade, afirmando que Jesus é uma criatura. Esta não é uma heresia nova, pois foi defendida por Ário, por volta de 323 dC. Afirmam que o Espírito Santo é a "força ativa de Deus", sendo assim impessoal. Desta forma, fecham os olhos a toda história da igreja primitiva, a qual era trinitariana. Negam também que a Terra será destruída. Afirmam que Jesus voltou em 1914, e para fundamentar a afirmação, fazem cálculos engenhosos, que, porém contradizem a Bíblia e a arqueologia. Esta doutrina (a de 1914) está baseada em material pagão. (veja o estudo sobre esta doutrina)

Crêem que Jesus ressucitou somente em espírito, e não em corpo.

Possuem uma tradução própria da Bíblia, chamadaTradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas(TNM) a qual, em versículos estratégicos, difere em muito das outras versões (principalmente nos versículos que se referem à Deidade de Jesus e do Espírito Santo). É uma obra tendenciosa, viciada e sem nenhum apoio erudito (veja o estudo sobre a TNM).

Crêem que somente 144000 pessoas estarão no céu com Deus. Estes, são os "ungidos". O restante dos salvos ficarão na terra, a qual após a batalha do armagedom, será transformada em um paraíso.

Consideram o protestantismo e o catolicismo, bem como as doutrinas da Igreja, como falsos, e satânicos. Desta forma, indiretamente afirmam que aqueles que não fazem parte da Sociedade Torre de Vigia(STV), serão condenados.

Mudam constantemente de doutrina. Como argumento para isto, dizem que a iluminação é progressiva(Pv 4:18). Sua história demonstra falsas profecias, e mudanças de doutrinas que servem para "tapar os furos". Argumentam também que os apóstolos e os profétas do A.T. não conheciam claramente os ensinos de Deus, e da mesma forma a STV por não conhecer inteiramente a Deus (pois a iluminação é progressiva), faz alguns "ajustes". Porém cabe lembrar que nunca algum profeta de Deus profetizou falsamente, ou então mudou completamente de posição ante determinado assunto. A STV já profetizou a ressureição dos patriarcas (veja artigo sobre Beth Sarim), Já disse que vacinas são satânicas, já disse que o alumínio é o metal do diabo, e depois mudou de opinião. Parece que a "luz da aurora" pisca, ao invés de brilhar cada vez mais. É vergonhoso para uma sociedade que diz que recebe orientação divina, apresentar tantas mudanças e contradições em suas doutrinas. Isto não ocorria de forma alguma com os profetas!

Quando se apresenta estes fatos, as Testemunhas dizem que isso é "coisa de político em época de campanha". O problema é que quem afirma que sua organização é a "organização de Deus", e além disso difama o cristianismo, teria que pelo menos ter autoridade para o fazer. Isso as Testemunhas não tem. Outro problema é que as Testemunhas dependem da organização para receber o alimento espiritual. Os cristãos não dependem de organizações, mas sim do Espírito Santo (Jo 14:26).

Afirmam que sua crença é baseada somente na Bíblia, mas a verdade não é bem essa. Por exemplo, nos cálculos da volta de Jesus em 1914, fazem uso de algo chamado Tempo dos Gentios, com duração de 2520 anos. Isso não tem base bíblica alguma, mas sim surgiu da mente do fundador da seita, Charles Russel. Este é somente um exemplo de que muitas de suas doutrinas não têm base bíblica.

Na sua organização (STV), existem alguns chamados "ungidos". Estes "ungidos" compõe o Corpo Governante, que é o que dita as regras e as doutrinas da seita. São eles também que fazem as mudanças de doutrinas. Já profetizaram vários acontecimentos, mas nenhum se cumpriu, e isto torna o "Corpo Governante" um falso profeta.

"Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás."
Deuteronômio 18:20-22

"E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam mentiras em meu nome; não os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei. Visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam." Jeremias 14:14

A possessão de crentes


A forma em que a Igreja é vista pelos líderes e pregadores da IURD, sua cosmovisão, dá lugar à crença na possessão de crentes por demônios. Este pensamento é claro no livro Orixás, Caboclos & Guias: Deuses ou Demônios (pgs. 101-104) no capítulo “Crentes endemoninhados?” Macedo afirma claramente que o capítulo é fruto de sua observação: “Este capítulo não existira se eu não tivesse visto constantemente pessoas de várias denominações evangélicas caírem endemoninhadas, como se fossem macumbeiras, ao receberem a oração da fé”. O Bispo Macedo não oferece nenhum texto bíblico como argumento para comprovar tal doutrina.

Não creio na possessão demoníaca em crentes, pelas seguintes razões bíblicas:

1º - razão: o crente é santuário do Espírito Santo. “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Co 6.19, 20.)

O Espírito Santo não é um visitante esporádico na vida do crente. É morador definitivo, e não se ausenta de sua morada.

Paulo garante que não há possibilidade de convivência entre Cristo (Rm 8.9) e o maligno (Ef 2.2.) “Que harmonia entre Cristo e o maligno?” (2 Co 6.15.)

2º - razão:
o Espírito Santo é zeloso pelo seu santuário. “Ou supondes que em vão afirma a Escritura: Ë com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tg 4.5.).

O Espírito Santo é a pessoa da Trindade santa para a qual Jesus mais reivindicou o nosso cuidado na análise de fatos ou no evitar de palavras precipitadas. “Por isso vos declaro: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito ‘Santo não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir.” (Mt 12.31, 32.)

Atribuir as obras de Jesus ao poder de Belzebu, o maioral dos demônios, já era pecado e blasfêmia contra o Espírito Santo, que estava sobre Jesus (Lc 4.18, 19), pois o Espírito Santo não pode ser veículo usado por Satanás. Diante de tal santidade e zelo será possível admitirmos que o Espírito Santo permitiria a entrada de força maligna em seu santuário? Louvado seja o seu nome porque ele não permite.

3º - razão:
o crente é propriedade de Deus. É maravilhosa a declaração, de Paulo em Efésios 1.13, 14: “Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” No verso 14, os crentes são chamados de “propriedade de Deus”. O sublime de tudo isto é que o Espírito Santo é o “penhor” da nossa ressurreição futura, ou seja, a garantia de que não estamos órfãos (Jo 14.18) e de que seremos transformados na ressurreição (1 Co 15.52.). A presença do Espírito Santo em nós é a garantia de que somos propriedade de Deus.

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pe 2.9.)

A propriedade é exclusiva. Essa “propriedade” não será loteada e vendida ao diabo.

4º - razão:
Jesus é o valente que tomou posse da propriedade.

Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens. Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos. (Lc 11.21, 22.)”.

O Senhor Jesus veio ao mundo “para destruir as obras do diabo.” (1 Jo 3.8.)

Jesus me fascinou pela sua valentia e coragem diante da cruz. Essa valentia é a mesma no que diz respeito a guardar os seus filhos das investidas do diabo na tentativa de possuí-los.

Jesus é o Senhor absoluto de sua casa (1 Pe 2.5) e de seu tabernáculo (2 Co 5.1), que são os nossos corpos.

5º - razão: O Espírito Santo intercede pelos crentes em suas fraquezas.

“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis.” (Rm 8.26.)

É porque o Espírito Santo perscruta até mesmo as profundezas de Deus que Ele pode interceder por nós de acordo com a vontade perfeita do profundo e humanamente insondável coração de Deus. “Porque, qual dos homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim também as cousas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.” (1 Co 2.11.)

Davi invocava o Espírito Santo para ajudá-lo a viver na perfeita vontade de Deus. “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano”. (Sl 143.10.)!

O cristão não é um super-homem, mas é superprotegido graças à intercessão do Espírito Santo nas horas de maior fraqueza e necessidade.

6º - razão:
O imutável amor de Cristo garante a segurança.

“Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 8.37-39.)

O que nos dá segurança é o fato de o amor ser o de Cristo Jesus. Seu amor é sublime e leal, “é forte como a morte” (Ct 8.6) e a sua fidelidade está para além da fidelidade do crente, porque “se somos infi6is, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo”. (2 Tm 2.13.)

“Bem-aventurado o homem que confia no amor de Cristo por sua vida. A promessa para ele é: “O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite a lua, O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.” (Sl 121.5-7.)

O crente jamais será esquecido pelo amado Senhor Jesus, pois o seu nome está nas palmas de Sua mão. “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim.” (Is 49.15, 16.)

O crente pode confiar nas promessas da Palavra de Deus; “Porque quantas são as promessas de Deus tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para a glória de Deus, por nosso intermédio” (2 Co 1.20.)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Naturezas em Conflito

Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. (Rm. 7.19).



Por que depois da conversão temos a impressão de que a luta espiritual aumenta? Por que pessoas convertidas sentem vontade de praticar o mal? É possível harmonizar o que sabemos que devemos fazer com aquilo que realmente desejamos praticar?

O próprio apóstolo Paulo não conseguia viver à altura dos princípios que conhecia. Por vezes sentia como que se dentro dele existissem duas pessoas que lutavam entre si para assumir o controle de sua vida.

Em varias ocasiões ele pensou que talvez não estivesse convertido. Ele descreve essa luta na carta que escreveu aos Romanos: Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço... Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (Rm 7:15-24).

Muitas vezes ouvimos a pergunta: Pastor, eu acho que não estou convertido. Constantemente sinto vontade de pecar. A minha vida é um permanente conflito. Quero servir a Jesus, mas ao mesmo tempo sinto vontade de fazer coisas erradas. Tem solução para mim?

Por alguma razão, temos a ideia de que no momento da conversão a nossa luta acaba e que, a partir desse momento, não pecaremos mais; seremos perfeitos, no sentido de ser exemplo de vida para outros. Mas por que é que a partir do momento em que nos entregamos a Cristo a nossa luta se torna maior e o conflito aumenta?

Precisamos entender o que acontece no momento da conversão. Muitos têem a idéia de que na hora da conversão Deus tira de nós a natureza pecaminosa e a joga fora para sempre, colocando em substituição a nova natureza que gosta de obedecer e amar.

Seria maravilhoso se fosse assim, já que nunca mais teríamos vontade de pecar. A fonte da "concupiscência e das paixões deste mundo" não existiria mais. Infelizmente não é assim que sucedem as coisas.

Ao converter-nos, Deus coloca dentro de nós uma nova natureza, a natureza de Cristo. Mas o que acontece com a velha natureza pecaminosa? Ela não sai, como muitos imaginam! Fica ali, agonizante! Aquela parte que existe dentro de nós, que gosta de pecar, foi esmagada e mortalmente ferida.

Depois da conversão passamos a ser pessoas com duas naturezas: a natureza de Cristo, nova, recém-implantada, e a velha natureza, pecaminosa, "esmagada e mortalmente ferida", que continua dentro de nós.

O ideal seria que a velha natureza permanecesse sempre "mortalmente ferida". Mas essa situação não é definitiva; é circunstancial. Na primeira oportunidade em que receber alimento, ela ressuscitará; e se continuar sendo alimentada, recuperará completamente as forças e lutará para expulsar de nossa vida a nova natureza.

É por isso que depois da conversão a luta aumenta. O homem sem Cristo tem uma só natureza: a natureza com que nasceu! E essa natureza faz as coisas erradas na hora que deseja. Não existe ninguém para se opor. Não existe luta, não há conflito. Mas a partir do momento em que entregou sua vida a Cristo, você experimentou o milagre da conversão: tem agora uma nova natureza e ela se opõe à velha.

Por isso, a vida da pessoa não convertida pode parecer mais leve. Ele só tem uma natureza e ela assume o controle da vida, não tem oposição. Mas logo depois da conversão, quando o homem pensa que a velha natureza foi embora, descobre que ela continua dentro e o conflito começa. São duas naturezas e as duas estão lutando.

Paulo conseguiu entender este conflito quando escreveu: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o espírito para as coisas do espírito... Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele (Rm 8:5-9).

As duas naturezas estão em luta e uma delas vencerá; uma delas assumirá o controle completo de sua vida e sobreviverá, enquanto a outra morrerá. Qual delas será a vitoriosa? Isso vai depender da sua decisão. Só uma das naturezas poderá assumir por completo o domínio de sua vida, e, sem dúvida, será aquela que for melhor alimentada.

Ocorre que os indivíduos, geralmente, alimentam mais a natureza pecaminosa, sendo esta a causa de nosso fracasso constante, mesmo depois de nossa conversão. Deus realizou em nós o milagre da conversão, implantou em nosso coração a nova natureza, mas não cuidamos dela, não a alimentamos e, em consequência, a velha natureza está sempre tomando o controle de nossa vida.

A nossa vitória e, em consequência, a nossa felicidade na vida cristã, depende de como alimentamos a natureza de Cristo e matamos de fome a outra. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências(Gl 5:24).

Temos de manter nossa velha natureza pregada na cruz. Enquanto estivermos neste mundo, não há como nos livrarmos da natureza velha completamente. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fl 4:8).

Ele está falando do alimento da nova natureza. Tinha descoberto, finalmente, o segredo da vida vitoriosa. Não alimentava mais a velha natureza. A natureza de Cristo tinha assumido, agora, o controle de sua vida. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus.(Gl 2:20).

Cristo garantiu a sua vitória na cruz. Nos momentos em que você achar que todo mundo o terá abandonado, que você nunca conseguirá comportar-se segundo a vontade de Deus, que você se sentir um fracasso completo, lembre-se de que Ele está junto de você, amando-o, perdoando-o, sustentando-o.

Autor: *Araripe Gurgel

Fonte: http://www.ictrindade.com.br

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A Sharia do horror


O que é a sharia?
 
A doutrina dos direitos e deveres religiosos do islã. Abrange as obrigações cultuais (orações, jejuns, esmolas, peregrinações), as normas éticas, bem como os preceitos fundamentais para todas as áreas da vida (matrimônio, herança, propriedade e bens, economia e segurança interna e externa da sociedade). Originou-se entre os séculos VII e X d.C. a partir dos trabalhos de sistematização realizados por eruditos e legisladores islâmicos e baseia-se no Corão, suplementado pela Suna, a descrição dos atos normativos do profeta Maomé.

Onde a sharia, a lei islâmica, é estabelecida, toda a liberdade é cruelmente sufocada. Extremistas islâmicos fazem de tudo para conquistar o mundo e para implantar a sharia como legislação suprema.

Perseguição a cristãos na Nigéria

Persiste a expulsão de cristãos de regiões majoritariamente islâmicas. Os muçulmanos querem introduzir a sharia em toda a Nigéria. Segue o relato do jovem Nsikak Apkaidiok:

"Tornei-me cristão quando estava na universidade. Ao retornar para casa compartilhei com minha família as experiências que tive com o Senhor. Meu pai ficou furioso pois não queria saber do cristianismo. Ele amarrou minhas mãos nas costas e não me dava comida. Mas eu fiquei firme! Quando minha situação piorou, fui levado ao hospital. Mas era tarde demais: minhas duas mãos tiveram de ser amputadas".

Como esse novo convertido, milhares de outros cristãos têm sido vítimas das piores barbáries.

Limpeza sistemática

Com seus ataques planejados, os muçulmanos tentam forçar a emigração dos cristãos, especialmente das províncias multireligiosas do centro da Nigéria (como Adamara, Plateau State e Taraba). No final de fevereiro de 2003, muçulmanos armados atacaram cristãos em Adamara, matando pelo menos 100 pessoas. Mais de 500 ficaram gravemente feridas, cerca de 130 casas e algumas igrejas foram queimadas e mais de 21.000 habitantes foram expulsos da região. Entre setembro de 2001 e abril de 2003 foram mortas mais de 6.000 pessoas e 500.000 foram expulsas de Plateau State. Dentre os diversos grupos étnicos da Nigéria, o povo Tiv, predominantemente cristão, que ocupava o Centro e o Sul do país, foi enxotado pelos povos muçulmanos dos Hausa, Fulani e Jukun e milhares de pessoas foram assassinadas. Ataques desse tipo são organizados e perpetrados constantemente por grupos islâmicos fortemente armados vindos de países vizinhos como Chade, Níger e Mali.

Implantação da sharia

Nas províncias ‘limpas de cristãos’ e agora majoritariamente islâmicas o passo seguinte é a implantação da sharia. Hoje, doze das 36 províncias da Nigéria já a têm como legislação suprema. Com mais seis províncias islamizadas a Nigéria seria majoritariamente muçulmana! As ‘províncias da sharia’ teriam, assim, a possibilidade de impor a lei islâmica ao país inteiro. Mesmo que os líderes muçulmanos declarem sempre que a sharia só é aplicada a muçulmanos, a realidade nas doze ‘províncias da sharia’ fala uma linguagem bem diferente.

Sharia para cristãos

Nas províncias administradas segundo os preceitos da sharia islâmica, quase não são mais construídas novas igrejas, pois elas certamente estariam muito próximas de alguma mesquita. Casamentos entre cristãos e muçulmanos são permitidos apenas quando o noivo é muçulmano; os filhos são considerados muçulmanos e devem ser educados como tais. Conversões de muçulmanos ao cristianismo continuam proibidas. Como acontece no Paquistão, os cristãos podem ser sumariamente acusados de ‘blasfêmia’ contra o profeta Maomé ou contra o islã. Cristãos devem estar sempre sob as ordens de patrões muçulmanos. Além disso, é comum que moradores de aldeias muçulmanas apliquem a lei islâmica sem interferência das autoridades: segundo declarações de organizações de direitos humanos confiáveis, muitas vezes as mãos e os pés de ladrões sãos cortados ou os consumidores de álcool são açoitados sem qualquer processo ou julgamento. Mas há esperança: impressionados com a perseverança e a firmeza dos cristãos em um ambiente hostil, nos últimos anos alguns muçulmanos encontraram a Jesus inclusive em províncias islâmicas como Kano e Kaduna.[1]

O islã está avançando. Ele espalha-se por todos os continentes abrindo caminho para a implantação da sharia. Jamais um muçulmano convicto, que vive segundo as leis islâmicas, irá curvar-se diante de um governo democrático ou se sentirá comprometido com uma democracia ocidental. Por isso está sendo tão difícil o estabelecimento de um regime democrático no Iraque e no Afeganistão. Pelas leis islâmicas isso nem seria possível, pois assim o islã deixaria de ser islã. Mas ai dos países onde se instala a sharia! Seja no Oriente Médio, na Ásia, na África ou em qualquer parte do mundo – onde a sharia torna-se lei, a liberdade acaba. Onde os preceitos islâmicos são seguidos ao pé da letra os direitos humanos são ignorados, pessoas são discriminadas e nenhuma crença além do islã é tolerada. Na Arábia Saudita, onde a sharia é o fundamento das leis, houve recentemente um atentado, com onze mortos, num bairro onde residem estrangeiros. Parece que poucos no Ocidente se importam que a Arábia Saudita seja um dos países que apóiam financeiramente as famílias dos terroristas-suicidas palestinos. Hoje o maior perigo terrorista vem dos grupos militantes do mundo islâmico que se baseiam na sharia. Não se trata apenas do Hamas, do Hezbollah ou da rede Al Qaeda, mas também de terroristas do Iêmen, da Argélia e do Abu Sayaf filipino. A nuvem de militantes islâmicos torna-se cada vez maior e mais densa, mas também mais negra e assustadora. Seja Israel, em seu conflito com grupos terroristas, os Estados Unidos no Iraque ou os países da África – todos são quase impotentes diante da ameaça terrorista, pois pouco podem fazer para impedir os ataques-suicidas. Como pode-se ameaçar ou dissuadir a quem está tão cheio de ódio por aqueles que não compartilham sua visão a ponto de jogar fora a própria vida para alcançar seus "direitos"? A sharia tornou-se um flagelo para a humanidade nos países onde impera, e parece estar abrindo caminho sem se deter diante do Ocidente.

Esse fenômeno só pode ser explicado no contexto do cenário dos "tempos finais". É tempo do fim em qualquer área, inclusive na religiosa. Apostatar de Deus e de Sua Palavra são atitudes que têm aumentado constantemente. Isso torna as pessoas cada vez mais cegas diante dos perigos e enganos religiosos.

Lemos na Segunda Carta aos Tessalonicenses: "É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (2 Ts 2.11-12). É justamente o mundo ocidental que está se despindo de seu manto "cristão" e se despojando de tudo o que lembra o cristianismo ou que se aproxime das verdades bíblicas. Mas, ao fazer isso, parece não perceber que está passando a usar uma camisa-de-força imposta por outras influências. Onde Jesus Cristo e Sua Palavra são colocados de lado, idéias brutais e cruéis, estranhas e erradas passam a ocupar seu lugar. Não é de admirar que Deus entregue uma nação à ditadura de poderes ou ideologias injustas quando esta pisa Seu amor com os pés. Onde existe prazer com a injustiça ela rapidamente se instala e assume o comando. "Povos todos, escutai isto; dai ouvidos, moradores todos da terra" (Sl 49.1).
(Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

Nota:

1. Christian Solidarity International, CSI.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

As mulheres do Senador

A revista VEJA edição de janeiro de 2011 nas páginas 110/113 traz a notícia de um filme com o título Big Love (traduzido para o português) para O GRANDE AMOR que conta a história de uma família mórmon composta de quatro pessoas: um marido com três mulheres. Diz mais a revista VEJA que “Na temporada final de Big Love, o herói da série chega ao Congresso causando barulho: admite publicamente que, como fiel de uma dissidência mórmon, pratica a poligamia.” O herói da série Big Love acaba de ser eleito senador... “Após sua eleição, o novo congressista revelou sua peculiar condição doméstica: vive em ‘casamento plural’ – eufemismo para a prática da poligamia entre as seis mórmons fundamentalistas.”

PR. NATANAEL: Como se deu início a essa prática da poligamia nos Estados Unidos?

A própria revista ora comentada indica que a poligamia teve início com Joseph Smith. Diz a revista: “O primeiro polígamo mórmon foi o fundador da religião”. Joseph Smith (1805-1844) dizia ter recebido a orientação divina do direito ao ‘casamento plural’ quando já acumulava dezenas de mulheres. E prossegue a revista informando mais a respeito: “Há coincidências entre sua trajetória e a do herói de Big Love”. Smith arriscou-se também na política – em 1844, foi candidato derrotado à Presidência dos Estados Unidos. Ele foi aos poucos perdendo o pudor de se exibir publicamente com seu harém, o que ajudou a alimentar o ódio popular que redundaria no seu assassinato por uma multidão enfurecida, aos 38 anos.

PR. Quer dizer que o primeiro a praticar a poligamia foi o próprio fundador do mormonismo? E como isso se deu?

Há um livro entre os mórmons que ainda está em uso como livro padrão e que contém revelações supostamente recebidas por Joseph Smith.
Na seção 132 do livro ele justifica a prática da poligamia contando uma revelação que ele diz ter recebido de Jesus. Vou ler: “REVELAÇÃO através de Joseph Smith, o Profeta, em Nauvoo, Estado de Illinois, e registrada no dia 18 de julho de 1843. referindo-se ao novo e eterno convênio, incluindo a eternidade do convênio do casamento e a pluralidade de esposas.”
No capítulo 1 e versículo primeiro desse livro está escrito: “Na verdade, assim te diz o Senhor, Meu servo Joseph, sendo que Me procuraste e pediste que pudesse saber e compreender como Eu, o Senhor, justifiquei aos Meus servos Abraão, Isaque e Jacó, assim como a Moisés, Davi e Salomão, no que diz respeito ao princípio e doutrina de terem “muitas esposas e concubinas – 2”. Eis que Eu o Senhor teu Deus, e te responderei quanto a esse assunto. 34.
Portanto prepara o teu coração para receber e obedecer às instruções que estou prestes a te dar; pois todos a quem esta lei é revelada devem obedece-la. 4. Pois eis que Eu te revelo um novo e eterno convênio. E se não o obedeceres, então serás condenado; pois a ninguém é permitido rejeitar este convênio e entrar na Minha glória.”.

E nessa “revelação” que ele supostamente recebeu do Senhor Jesus estabelecia quantas mulheres o homem podia ter?

Sim. No versículo 61 estabelece, E novamente, no tocante à lei do sacerdócio, se um homem desposar um virgem e desejar desposar outra, e a primeira o consentir, e, se ele desposar a segunda, e elas forem virgens, e não se tiverem comprometido a nenhum outro homem, então ele será justificado;... 62. “E, se dez virgens lhe forem dadas por esta lei, ele não está cometendo adultério, pois elas lhe pertencem, e lhe são dadas; portanto, ele estará justificado.”

Mas eu pergunto: Jesus nos seus ensinos não confirmou a monogamia ensinada no livro de Gênesis 2.24 – um homem e uma só mulher e não dez?

Sim. Isso nós lemos em (Mateus 19.4) – “Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, (Mateus 19.5) - E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? (Mateus 19.6) - Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” E isso é repetido pelo apóstolo Paulo (Efésios 5.31) – “Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. (Efésios 5.32) - Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. (Efésios 5.33) - Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.”.

Então esse “jesus” dos mórmons não deve ser o mesmo Jesus da Bíblia. Porque enquanto lá pelos idos dos anos 30 a 33 A D, quando Jesus viveu aqui na terra durante o seu ministério, ele ensinou que cada homem tivesse uma só mulher e como depois, em 1843, ele aparece a Joseph Smith e lhe revela que um homem pode casar-se até com 10 esposas?

Realmente, o “jesus” dos mórmons não é o Jesus da Bíblia. Os mórmons ensinam que Jesus, antes de tomar forma humana, lá no céu, ele tinha um irmão chamado Lúcifer. Certamente, não era o Jesus que João descreve em (João 1.1) –“NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (João 1.2) - Ele estava no princípio com Deus. (João 1.3) - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”.

Ainda uma pergunta me ocorre. Nessa ocasião que Smith teve essa “revelação” recebida de Jesus ele era casado?

Como sua esposa reagiu à hipótese de conviver com mais nove esposas ao seu lado na mesma casa?
O “jesus” mórmon não se esqueceu desse pormenor. Deu também instruções a Joseph Smith para transmitir à sua esposa. Vou ler, no versículo 53 estão registradas as instruções de Jesus para ela: ”E que a Minha serva Emma Smith receba todas as que foram dadas ao Meu servo Joseph e que são virtuosas e puras perante Mim, e as que não são puras, e disserem ser puras, serão destruídas, diz o Senhor Deus.”.

E se ele podia viver com mais nove esposas ao lado de sua esposa Emma, ela também não poderia receber também nove maridos ao lado dele?

Mas isso foi proibido segundo revelação que ele recebeu nesse sentido. No versículo 54 lemos a ordem: “E mando que a Minha serva, Emma Smith permaneça com o Meu servo Joseph, apegando-se a ele e a nenhum outro. Mas, se ela nagô guardar este mandamento, será destruída, diz o Senhor; pois sou o Senhor teu Deus, e a destruirei se ela não guardar a Minha lei.”.

Que idéia o irmão faz de Joseph Smith: seria um profeta verdadeiro ou falso?

O que ensinou Jesus sobre o meio de reconhecer um profeta se verdadeiro ou não? (Mateus 7.15) – “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (Mateus 7.16) - Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? (Mateus 7.17) - Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. (Mateus 7.18) - Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. (Mateus 7.19) - Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.” Quem poderia crer que Joseph Smith foi um profeta verdadeiro?

Agenda da União Europeia inclui festividades muçulmanas


A Comissão Europeia foi atacada nesta semana por ter produzido mais de três milhões de exemplares de uma agenda chamada Agenda Europa, que comete a negligência de não mencionar o Natal e nenhum outro feriado cristão.
A agenda inclui referências às festividades muçulmanas, hindus, sikhs, judaicas e chinesas, assim como ao 9 de maio — o Dia da Europa. Contudo, não há nenhuma menção ao Natal ou à Páscoa.
A seção da agenda datada de 25 de dezembro está em branco, enquanto no fim da página há uma mensagem secular que diz: “Um amigo de verdade é alguém que tem as mesmas preocupações que você tem e duplicará sua alegria”, informa o jornal Telegraph de Londres.
“Será que estamos envergonhados de nossa identidade cristã?” Laurent Wauquiez, ministro de Assuntos Europeus, perguntou numa entrevista coletiva à imprensa. “Será que estamos envergonhados de que a Europa de torres de igrejas foi a base de nossa identidade europeia?”
Frederic Vincent, porta-voz da comissão em Bruxelas, disse que o “erro estúpido” não seria repetido em edições futuras. “Lamentamos sobre isso, e vamos corrigir isso na próxima edição. Os feriados religiosos não podem de forma alguma ser mencionados para se evitar polêmicas”, Vincent disse, de acordo com a reportagem do Telegraph.
Johanna Touzel, porta-voz da Comissão Católica da Conferência dos Bispos da Comunidade Europeia, disse que a ausência dos feriados cristãos é “simplesmente impressionante”. “O Natal e a Páscoa são importantes festas para centenas de milhões de cristãos e europeus. É uma omissão estranha. Espero que não seja intencional”, disse ela.
No começo desta semana, o Papa Bento 16 havia denunciado o hábito de governos seculares de proibir que os feriados religiosos cristãos sejam reconhecidos, por medo de “ofender” as minorias religiosas, num discurso num encontro do corpo diplomático do Vaticano.
Ele também criticou a “tendência crescente de se considerar a religião, todas as religiões, como algo insignificante, alienígena ou até mesmo desestabilizador para a sociedade moderna”. Ele avisou que há tentativas de “impedi-la de ter qualquer influência na vida da sociedade”.

Julio Severo

O "direito" dos gays é uma injustiça com as crianças


Estão nos pedindo que façamos vista grossa a tudo que sabemos sobre a fragilidade das parcerias homossexuais, sobre as necessidades psicológicas das crianças e sobre as regras que ainda prevalecem em nossas escolas e comunidades, em função de uma fantasia ideológica.
As sociedades ocidentais passaram, em décadas recentes, por uma mudança radical em sua postura a respeito da homossexualidade. O que já foi considerado um vício intolerável agora é considerado uma "orientação", que não difere em espécie (embora diferente em direção) das inclinações que levam os homens a se unirem com as mulheres e as crianças a nascerem.
Esta mudança radical começou com a descriminalização da conduta homossexual e com uma crescente prontidão não só em tolerar a homossexualidade em privado, mas a falar sobre ela em público.
Nós vimos o surgimento do "homossexual público", o propagandista espalhafatoso daquele "outro" modo de vida e que, como Quentin Crisp , tentava nos persuadir de que "gay" [alegre] era a descrição certa.
A partir daí seguiram-se o movimento por "orgulho gay" e as personalidades públicas que "saíam do armário" - ao ponto que não é mais tão interessante assim saber se alguém é de outra opinião.
A maioria das pessoas neste país adaptou-se às mudanças. Elas podem não se sentir bem com suas expressões mais explícitas, mas estão preparadas para tolerar o modo de vida homossexual, desde que mantido dentro dos limites da decência e não viole as regras fundamentais. Entretanto, esta atitude não satisfaz aos ativistas.
Pois tolerar é desaprovar. Só quando uma conduta ofende a alguém é que a pessoa precisa exercitar sua tolerância e os ativistas querem que as pessoas tratem a homossexualidade como normal. Por meio das idéias escorregadias de discriminação e direitos humanos, eles usaram a lei para promover sua agenda.
A homossexualidade agora é tratada pela lei como uma tendência comparável em quase todos os aspectos à heterossexualidade, de modo que qualquer tentativa de diferenciar as pessoas por motivo de sua "orientação" - seja como candidatos a um emprego ou como beneficiários de direitos - é considerada uma "discriminação" injusta, comparável em sua abominação moral à discriminação por motivo de raça ou sexo.
De forma geral, viemos a aceitar que leis contra discriminação podem ser necessárias, a fim de proteger os que sofreram no passado com preconceitos hostis.
No entanto, volta e meia nós nos damos conta do fato de que, embora a homossexualidade tenha sido normalizada, ela não é normal. Nossa aceitação do estilo de vida homossexual, de casais de mesmo sexo e do cenário gay não eliminaram nossa sensação de que estas são alternativas a alguma coisa e que é a outra coisa que é normal.
Esta outra coisa não é o desejo heterossexual, concebido como uma "orientação". É a união heterossexual: a junção de um homem e uma mulher em um ato que leva, no curso natural das coisas, não só a um compromisso mútuo, mas ao nascimento de crianças, à criação de uma família e aos hábitos de auto-sacrifício dos quais, independente do que se pense e diga, o futuro da sociedade depende.
A propaganda que tenta reescrever a heterossexualidade como uma "orientação" na verdade é uma tentativa de nos persuadir a fazermos vista grossa à real verdade sobre a união sexual, e que, em sua forma normal, ela é o modo pela qual uma geração dá lugar à próxima.
Esta verdade é reconhecida por todas as grandes religiões e é endossada pela perspectiva cristã a respeito do casamento como uma união criada por Deus. Isto explica em grande parte a relutância de todas as pessoas religiosas em endossarem o casamento gay, que elas vêem como uma tentativa de reescrever em termos meramente humanos o contrato eterno com a sociedade.
Para colocar a coisa de outro modo, elas vêem o casamento gay como a profanação de um sacramento. Daí o conflito crescente entre a agenda gay e a religião tradicional, do qual a atual disputa a respeito de "direitos de adoção" é o último sinal.
De acordo com a visão cristã - e ela é compartilhada, eu acredito, por muçulmanos e judeus - a adoção significa receber uma criança como membro da família, como alguém com o qual você está comprometido do modo que um pai e uma mãe estão comprometidos com seus próprios filhos.
Este é um ato de sacrifício, realizado em proveito da criança e com vistas a dar àquela criança o bem-estar de um lar. Seu objetivo não é gratificar os pais, mas assumir a criança, tornado-a parte da família. Para pessoas religiosas, isto significa dar à criança um pai e uma mãe.
Qualquer outra coisa seria uma injustiça com a criança e um abuso de sua inocência. Logo, não existe esta história de "direitos de adoção". Adoção é a suposição de um dever e os únicos direitos envolvidos são os direitos da criança.
Contra este argumento, o apelo a leis "anti-discriminação" é certamente irrelevante. O propósito da adoção não é gratificar os pais adotivos, mas ajudar à criança. E já que, segundo a visão religiosa, a única ajuda que pode ser oferecida é a disponibilização de uma família de verdade, excluir os casais gays não é um ato maior de discriminação do que excluir ligações incestuosas ou comunas de "swingers" promíscuos.
Na verdade, o pressuposto de que a adoção é inteiramente uma questão de "direitos" a partir da perspectiva dos pais mostra a inversão moral que aflige a sociedade moderna.
Ao invés de considerarem a família como o modo de atual geração se sacrificar pela próxima, estão nos pedindo que façamos vista grossa a tudo que sabemos sobre a fragilidade das parcerias homossexuais, sobre as necessidades psicológicas das crianças e sobre as regras que ainda prevalecem em nossas escolas e comunidades, em função de uma fantasia ideológica.
Opor-se à adoção homossexual não é acreditar que os homossexuais não devam ter nenhum contato com crianças. De Platão a Britten, os homossexuais se destacaram como professores (muitas vezes sublimando seus sentimentos eróticos, como fizeram estes dois grandes homens), cultivando as mentes e espíritos dos jovens.
Mas foi Platão quem, nas Leis, apontou que os homossexuais, como os hererossexuais, devem aprender a via do sacrifício e que não são desejos atuais que devem guiá-los, mas os interesses de longo prazo da comunidade.
E certamente não é implausível pensar que é mais provável que estes interesses de longo prazo sejam mais protegidos pela religião do que pelas ideologias políticas que regem o Partido Trabalhista.

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